COTIDIANO

A imensidão do teu espaço

Impede que sejas comparada.

Teu mar,

Gente que sob teu manto

Amam, crescem, sonham.

Tu és história,

Glória e praias

Altas e baixas perspectivas

Misturam-se num cotidiano

Acorda, bela dormente

Anjos que te necessitam

Saem a teu encontro,

Fogem dos límpidos lençóis

Cultivadores de sonhos, mas

Separados de ti nada são.

A cidade que dorme

Perde o despertar de seus Anjos.