EU SÓ CHORO . . .
Hoje vivo,
Nesta forma diferente.
Triste, denso, lento,
Anestesiado na dor de sua falta.
Nunca imaginei tal dor, existente.
Tanta dor que não consigo dimensionar.
Seria dor da alma?
Deus me acalma, afinal só tenho a ti.
Quadro cinzento,
Noturno passeio ao desconhecido.
Preço cobrado por deuses vingativos.
Invejando este amor que esteve ao meu lado.
Figuras alegres, que hoje se transformam.
Em figuras torturadas.
Acredito que estejas rodeada de anjos.
Logo intranquilo no desespero,
Você ter ido de improviso.
Eu só choro . . .