No Ato Puro Suspira

O brilho que trazia os olhos,

reteve-se o amor.

Transpirava-se de dulçores,

que de fulgores, se fazia.

Minha alma veja-se forte,

no ato de amor, se realiza.

O que a de mais belo,

habita-me, no coração.

Assim renova-se minha

força.

As remotas lembranças

de minha amada.

Tão doce que de corpo

e alma se faz.

Então minha alma, tem-se

o nobre gesto, a minha

amada, acolher nos braços.

Nos olhos, observa, alma

minha.

O doce rosto, de minha

amada, a suspirar.