Minha desmusa
De novo, olho o céu e vejo a lua...
ó musa linda, tão bela quanto
a outra musa minha, quase desmusa,
ainda toda dela, nada minha.
Cheio de esperança enxergo a linda
lua cheia no céu.
Meu coração dispara,
lembro a farra acesa
de todos os sentimentos
que não me deixam esquecê-la.
Há, sim, o que desejo nessa lua
que, linda, imensa e quase nua,
enche meu peito de poemas
e a alma da mais pura poesia.
A desmusa vira a musa
e como a lua, novamente na rua,
chega-me pelas brechas da janela
como uma linda mulher sem querer ser
a mais amada do poeta
ter seus sentimentos sempre em festa,
ser só minha sendo outra lua!