COMO SEMIDEUS . . .
In Memorium Angela
Sempre amada esposa.
Como semideus.
Tenho visões neste abandono.
Perdi noites de sono.
Não tenho mais sonhos.
Não sei se a saudade do passado.
Divago no presente de formas estranhas.
Vejo meus lábios dimensionados.
Num ultimo beijo, molhado e longo.
Meu cérebro em flashs.
Enche-me de imagens bisonhas.
Mesmo em momentos de risos.
Hoje termino chorando.
Sei que você se foi prematuramente.
Para outra dimensão.
Lembro-me cheio de dor.
Seu corpo humano, adentrando ao chão.
Nada podendo fazer.
Frágil, impotente, infeliz.
Orei... Não compreendi.
Preferiria ser gêmeos nesta viagem.
Para estar com você na eternidade.