DESEJOS
DESEJOS
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Ah! Que vontade de comer uma fruta das mais gostosas,
Frutos destes pomares dos mais saborosos,
Eu saciam as vontades em se deliciar;
De um todo em se aproveitar,
A extensão de uma cama expostas para o casal deitar.
As encostas para a par deleitar,
A todos os sentidos permitidos ase esfregar,
Ao amor que carece a dose, overdose tolerante a que tenha a dar,
Emaranhados dos lençóis sobre os colchões a estirar,
As estampas daquilo que há a tudo enfeitar.
Prendidos com ilhós a secreção da elasticidade,
Energias das fases correspondidos as reciprocidades,
Sabor aromatizado das bocas unidas as intencionais finalidades,
Fusão contatada dos corpos nas compatibilidades,
Dos silêncios calados pelas caladas das interiorizada localidade.
Ah! Que vontade de soltar, e pedir;
Das roupas desnudas a que se deve vestir,
Tirando toda pouca ou muita roupa a se despir,
De não parar, e sempre a frente determinado seguir,
Por não imaginar da hora que venha a ter que ir embora ao se despedir.
Pelas dimensões das impróprias horas ardentes,
Das mesmas formas idênticas por serem aderentes,
Toques retoques das malhas envolventes,
Molhados ou tratados cortejos reincidentes,
Arrepios saudações as coisas boas a que se sente.
Das mãos que escorrem os poros sedosos,
Cabelos acariciados como de oleosos,
De nunca se classificarem como covardes medrosos;
Das cores colorações dos espasmos a cada gozo;
Desejos que impulsão as vontades nos encalces dos atos virtuosos.
Translação dos impulsos caracterizados como meticulosos.