SUAS MÃOS . . .
In memorium: Angela
Sempre amada esposa.
Suas mãos como gaivotas,
Pequenas suaves e soltas
Afagava meus cabelos e pescoço .
Transportando–me para momentos
De ternura e que aos poucos
Me puxava de encontro ao teu rosto.
Deslizando ia inebriado iniciando
Nossos momentos de amor mais loucos.
Seus lábios nos meus contavam histórias,
Lindas e loucas deste amor nosso, más
Infinitamente meu, ainda meu.
Hoje só me resta saudades e as lembranças
Deste amor que permanece dias e noites só seu.
Tenho certeza que esta é a única maneira
De manter a sanidade que me resta.
Por isto roubei não sei de quem,
Esta alma de poeta .