ÍNDICE DE UM AMOR

ÍNDICE DE UM AMOR

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Ter dois ou três amores, ou ter somente um,

Uma incontável porção das belas,

Que eram lançadas e conquistadas as enfeitadas telas,

Pelos casais as núpcias como algo incomum ou comum.

Como uma indez propagada que a vem para se conquistar,

Nunca sozinho pelos caminhos que são para andar,

Becos com cantos próprios para os enamorados namorar,

Dos ninhos dos pássaros a se reproduzir e a vida acrescentar.

Para se unir uma como outro em casar,

As mulheres as damas prontificadas para paquerar,

A apanhar algo no chão jogado a pegar,

De cada afeto do amor disposto a que está para amar.

No que cada um deve vestir e usar,

Nas ilusões do amor que as premeditações a pressente...

Violões por canções das serenatas a ofertar,

A um buque de flores dado como de presente.

A cada hora de cada amor carente,

Amores interpostos as saudações que estão a sensibilizar,

Muitas belezas que estão tentadoras pela frente,

Valorizando aquilo que é de valor para se valorizar.

A uma incontável porção de belezas... lindas,

Todas reservadas pelo prazer da hora exata de amar,

A cada uma de escravo duvidoso de uma berlinda,

Por quem está abandonado a procurar um lar.

Ter mais de uma são despesas por perder ou ganhar,

Núpcias é a dois com travesseiros pelos pares de plumas,

A índices de acasalamentos respeitados a um par,

Dos montes que aparecem é melhor ter fiel uma.

Do que ser escravo daquilo que por condições em nada poderá aguentar.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 17/10/2018
Código do texto: T6478768
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