ÍNDICE DE UM AMOR
ÍNDICE DE UM AMOR
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Ter dois ou três amores, ou ter somente um,
Uma incontável porção das belas,
Que eram lançadas e conquistadas as enfeitadas telas,
Pelos casais as núpcias como algo incomum ou comum.
Como uma indez propagada que a vem para se conquistar,
Nunca sozinho pelos caminhos que são para andar,
Becos com cantos próprios para os enamorados namorar,
Dos ninhos dos pássaros a se reproduzir e a vida acrescentar.
Para se unir uma como outro em casar,
As mulheres as damas prontificadas para paquerar,
A apanhar algo no chão jogado a pegar,
De cada afeto do amor disposto a que está para amar.
No que cada um deve vestir e usar,
Nas ilusões do amor que as premeditações a pressente...
Violões por canções das serenatas a ofertar,
A um buque de flores dado como de presente.
A cada hora de cada amor carente,
Amores interpostos as saudações que estão a sensibilizar,
Muitas belezas que estão tentadoras pela frente,
Valorizando aquilo que é de valor para se valorizar.
A uma incontável porção de belezas... lindas,
Todas reservadas pelo prazer da hora exata de amar,
A cada uma de escravo duvidoso de uma berlinda,
Por quem está abandonado a procurar um lar.
Ter mais de uma são despesas por perder ou ganhar,
Núpcias é a dois com travesseiros pelos pares de plumas,
A índices de acasalamentos respeitados a um par,
Dos montes que aparecem é melhor ter fiel uma.
Do que ser escravo daquilo que por condições em nada poderá aguentar.