A MULHER AMADA
À MULHER AMADA
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Óh ! Mulher amada...
Realeza de uma estrela que sempre a guia,
Lá no céu, as ruas, estradas e calçadas,
Por uma dúctil louvação prontificada,
Pelo silêncio que um grande amor anuncia.
Austero, fumegante e sincero,
Ondas do mar, ou metal à rigidez de um ferro,
Contaminante e contagiante como epidemia,
Emblemático e exagerado obcecado em franca harmonia.
Brincos, broches, relógios e pulseiras,
De um bom perfume pelas viagens as visitações costumeiras;
Da sua beleza estonteante as carícias aconchegantes,
As mãos entrelaçadas por um lindo amor contagiante.
No seu real valor de uma rica coroa a que sempre, para o resto da vida será reinada...
Mulher amada !
Pureza elevada de uma consagração nobre e elevada,
De um belo cordão com pingente a uma joia prendada.
De uma infatigável reação na obstinação;
Da herança devida a herdar, pelo legado recíproco que compensa...
Por carência, na convivência e com conivência,
Dos costumes a lidar um com o outro como lógica da obrigação.
Como metódica embalada aos sequentes dias,
Sensatas orações amparadas em preces das alegrias;
Chamadas nas caladas do flerte entrosado a presença da anunciação,
A cada palavra no fervor de cada expressão.
Como cada obsessão que canta e encanta,
-- A mulher amada...
As luzes dos seus olhos, em frenesi de uma iluminação alada;
Muitos beijos a hora desta mulher preferir ser cortejada.
Ocultada pelo calor dos lençóis estampados, e estendidos,
Na extensão da prazerosa noite em longos momentos sempre vividos...
Romances pitorescos descritos em alguns livros lidos,
De um amor sublime a ilustração de que é costumeiro a ser de habitual assistido.
E sentidos a veemência por uma flor ofertada...
Envolvente pelos elogios por preces ligadas as alegrias,
Da quentura transformada por uma reação fria;
Ou a uma sublimada consideração elevada,
À mulher amada.