A PRIMEIRA VISTA

A PRIMEIRA VISTA

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Quando a vi na minha frente nas multidões abrangentes,

Dos trânsitos itinerantes rumando as multidões dos pontos, postes e lugares,

Consolos encarados pelos balcões debruçados dos bares,

Encarados pelos espelhos dos olhos frente a cada frente.

Dos retirantes olhares a cada listagem dos focos brilhantes,

Das correntes das gentes a impressão convenção dos altares,

Reinantes das realizações dos mais altos patamares,

Do que a que encontrar proporcionou um primeiro vestígio principiante.

Com os rastros das procuras capturando o que deva encontrar,

Aproximando ou induzindo vantagens amorosas da sedução,

A partir do primeiro assunto deslumbrante da perspectiva integração,

De um convite convidativo daquilo que de revelador possa declarar.

Da filosofia linguística de um antigo filósofo como “Esopo”

Nos marcados lugares dos bancos assentados das praças,

As localizações das horas pelos brindes festejados das cristalizadas taças,

As medalhas entregues pelos prêmios de quem consegue chegar a algum topo.

Na fricção dos toques pelo arranque atirado pela ligada ignição,

Acionando a impulsão do desejo as plumas de cada lampejo,

Do certeiro alvo dos suspiros soltados as satisfações dos arpejos,

Primórdios instantes relevantes essenciais da magnitude de uma combinação.

Dos princípios a que encontrar no seguir avante,

Dos bailes dançantes deslizantes nos assoalhos a deslizar,

Blefes flertados pelos convencimentos dos termos a que conversar.

A voracidade daquilo que acontece procedendo pelo tempo desafiante.

Dos andantes amantes pela relação a que é como freguês,

De uma gratidão estoura as amplidões das asas voadoras,

Barulhos de explosões a algo que no alto estoura,

De uma principal vistoria vitimada da sua realizada real primeira vez.

Pelo que se fez ou não fez iniciante da primeira vista a primeira vez.