À Deriva

Fim do dia, cada qual se recolhe no seu espaço

De repente, silêncio... De palavras

As luzes tomam suas posições

Explodem os clarões;

Continuo a sina, procurar o que te anima

Uma foto? Uma flor? Uma rima?

Disso tudo tu já tens, físico e virtual

Afinal, nesses dias é nosso ritual

Me agrada sua carícia de palavras

Sem pedras ou espadas

Apenas suas braçadas nesse meu mar nem sempre sereno

Mas, me torno pequeno quando elabora tuas quadras

Podia ser assim, ficaria nessas águas quase sem fim

Mesmo que salgada, sentindo que gostas

De ser apreciada, rimaria todo o vocabulário

Só para que ficasse sempre perto de mim!

Scrittore
Enviado por Scrittore em 10/09/2018
Código do texto: T6444895
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