FRIO INDOLENTE

Ai mais esse frio indolente

Que congela a alma da gente

Preciso de um cobertor

De preferências de orelhas

Estancar os buracos das telhas

Pra não molhar o meu amor

Que está quase sem roupa

E eu com a garganta rouca

De tanto falar de paixão

E das coisas boas da vida

Na longa estrada percorrida

Até chegar ao coração

Onde deve estar minha alma

Seguindo o destino da palma

De minha mão calejada

Querendo encobrir o desgosto

Todo cheio de rugas no rosto

A pronto pra tombar na estrada!

Escrito as 10:29 hrs., de 09/08/2018 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 09/08/2018
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