NO TABULEIRO DA MARMELADA
A poesia contemporânea
Vem da onda subterrânea
Um carro a trezentos por hora
E a menina com oito aninhos
Que já aprendeu dar passinhos
Tomar suco de amora
No tabuleiro da marmelada
Tem queijo com goiabada
E sorvete com bom sabor
A moça com dezessete anos
Já desenha seus planos
De colher a semente do amor
As flores se despetalam ao mundo
Meu sonho é sempre profundo
Que se espalha na velha paixão
Se por acaso na tarde
O frio ou no calor que arde
É o aconchego que aquece o coração!
Escrito as 16:41 hrs., de 03/08/2018 por