CÉU DERRADEIRO
CÉU DERRADEIRO
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Lembrei-me outrora e pensante das tuas fissuras,
Das ideias loucas prontas as divertidas brincadeiras,
De modo a enfrentar dispostas as significantes zombeteiras,
Feitas infantilmente as realidades das marcantes ranhuras.
Julguei-te a quase livre como de uma abertura a uma torneira,
Pelo final ao seu final a se propor a elucidação da mais alta altura,
Dos disparates dos suicidas impensáveis das maiores loucuras,
A distrair viajante pelos balanços inegáveis das imersões das cadeiras.
No entanto, nem sempre constantemente resisto a tudo,
Não mais disponho impassível daquela esquecida cadeira,
Que estragou nas poeiras resíduos das profundas marcas.
Lá para cima estive desmedido a finura de um penetrante canudo;
Esperançoso as esperas das notícias vindas pelas chegadas cartas,
Pelo céu que intervém a ilusão na alusão de um aparecimento derradeiro.