CÉU DERRADEIRO

CÉU DERRADEIRO

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Lembrei-me outrora e pensante das tuas fissuras,

Das ideias loucas prontas as divertidas brincadeiras,

De modo a enfrentar dispostas as significantes zombeteiras,

Feitas infantilmente as realidades das marcantes ranhuras.

Julguei-te a quase livre como de uma abertura a uma torneira,

Pelo final ao seu final a se propor a elucidação da mais alta altura,

Dos disparates dos suicidas impensáveis das maiores loucuras,

A distrair viajante pelos balanços inegáveis das imersões das cadeiras.

No entanto, nem sempre constantemente resisto a tudo,

Não mais disponho impassível daquela esquecida cadeira,

Que estragou nas poeiras resíduos das profundas marcas.

Lá para cima estive desmedido a finura de um penetrante canudo;

Esperançoso as esperas das notícias vindas pelas chegadas cartas,

Pelo céu que intervém a ilusão na alusão de um aparecimento derradeiro.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 03/08/2018
Código do texto: T6408306
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