RIO ADENTRO

Fiquei refém dos ribeirinhos caminhos

que de Belém te afastaram Pará adentro,

cercada dos mistérios de mata e água,

o rio em festa do teu sorriso se agita,

o verde repleto de ti se dilata,

na lonjura nenhum raio teu escapa

que me guie onde não advinha

minha grande saudade náufraga;

no trapiche espero despontar a canoa

te trazendo de volta pra casa,

os olhos sorrindo à toa,

a tez de sol marcada,

a beleza em conto relatada,

a maré, na alma,

pra sempre guardada!

Dedicado a

Maria Farias

Diego Duarte
Enviado por Diego Duarte em 31/07/2018
Reeditado em 01/08/2018
Código do texto: T6405962
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