O AMOR NÃO É UMA CIÊNCIA.

O Amor nunca foi e nunca será estudado como uma ciência, nem será subvencionado com indolência, pois toda e qualquer congruência que nele há de ser intercalado, jamais será disseminado em sua florescência. E se você quiser fazer um contato visual, no seu caminho de experiências, que seja revigorante em cada reação real, sendo natural nas características, que se faz respeitar em todo ângulo reentrante do olhar, pois cada momento é um reconhecimento ao teu sublimar. Penso que tudo se deve sublevar, para que os sinais que o sino anuncia com o seu ressoar, se faça uma marcha do tempo eficaz, que se faz por um silencio pertinaz, pois é certo que a vontade de subsistir se torne um mistério em sua justificação, para levantar a trava que destrava a mente, e se desligar do controle e da razão.

Somente por alguns meneantes instantes, olho pela janela de um céu redundante, e não consigo te alcançar, ouço a tua voz e escuto o som do mar, e o teu respirar no meio da onda abundante, pois sei que quando me faltar às palavras e o tempo se desdobrar, ouvirei o badalar dos sinos, que vem te anunciar. Venha, pois tomar a minha mão por um instante, recordando as promessas que não pode cumprir, e algumas razões de se sentir vazia e distante, mas, que deixe as tuas saudades para compartilhar, e venha me salvar e me deixar radiante. Assim como uma força contínua se torna a minha realidade, e eu a assentar as lições de mim mesmo pela necessidade, até poder sentir o teor delicado e inusitado em tua suavidade, e poder andar sob os teus passos, que esperam de minha consciência, a ser mais do que eu sou, quando fico apenso dessa tua ausência.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 30/07/2018
Código do texto: T6404368
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