O Big Bang que importa
O início que interessa, o único que importa, é o momento da explosão da sua decisão em ser de propósito. De buscar respostas, mas sem a arrogância de um sabe tudo. De escrever a sua própria história, na compreensão mais profunda e imprescindível de que somos, intrínsecamente, seres com a capacidade de iluminar caminhos.
Por isso mesmo, por esta compreensão do que somos e não do que estamos, eu nunca quis ser o centrovante neste jogo da vida. Nunca quis ser artilheiro, mas colocar os companheiros na cara do gol. Sempre gostei de estar ali no meio, roubando bola, numa boa briga, para servir o centroavante na sua missão.
Alguns gostam do palco, dos holofotes, da fama. E tudo isso é muito válido, são partes da engrenagem. Mas outros entendem que para alguém brilhar, outros precisam trabalhar anonimamente. Sofrer e se sacrificar anonimamente. Alguém precisa estar disposto a pagar o preço.
Quer saber de quais lutas precisarmos desistir e em quais perserverar? Pergunte a sua alma e terá a resposta. Mas, sempre que perguntar a essência, ela apontará para o grande, para o imenso, que conhecemos como amor. E isso não é para os covardes, não é para os fracos. Pois exige renúncia, exige vencer o egoísmo em nós.
Sempre que quiser respostas verdadeiras, pergunte para sua própria alma. Seu espírito, sua essência, o você real, é como uma bússola aprontando sempre para uma direção: o amor.
E as histórias mais lindas, as verdadeiras histórias de amor, são escritas por aqueles que conseguem diferenciar o que somos daquilo que apenas estamos. Por aqueles já conseguiriam entender que estamos humanos, mas.somos divinos.