O AMOR AMADO
O AMOR AMADO
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
O amor no bailado flutuante de um beija flor,
Sugando nas flores os néctar com todo o seu bom sabor;
A estarem juntos não há nenhum momento de dor,
Na medida certa comportada por um concernido dosador.
De um ao outro a aproximação como da lua para terra,
Como as enseadas das areias despojadas para o mar;
Do polo positivo como negativo a feliz formar,
De um ceder e o outro consentido a aceitar.
Plantas nos vasos enfeitando os patamares das varandas,
Caminhando juntos numa estrada que a paz a anda;
Palmas nos portões quando alguém a chama,
Silêncio a harmonia aberta a qualquer real demanda.
Um amor que envolve as formosuras das guirlandas,
Buque de flores que de presente alguém a manda;
Das brancas, morenas e outras da cor de pele escura,
Amor, uma doença branda do difícil antídoto da cura.
Profundo orifício a alguém que a perfura,
Flutuante as asas voadoras pela relevante altura;
Que o carinho a toca por cada caloroso braço,
A comprimir fervoroso a um arrepiante abraço.
Quando a dança a convida para juntos dançar,
Os casais pelo centro dos assoalhos dos salões;
Cada namorados formados a seu acompanhante par,
As mãos das damas nos ombros dos cavalheiros a encostar.
Cavalheiros segurando pelas cinturas a rodar,
As rodas das músicas no balanço a rodopiar;
Ao ritmo que toca numa romântica canção;
Acabando a música saem de mão dadas pelo salão.
Saem a uma grande prestatividade de um grande favor,
A suavidade de um sensibilizado frescor;
Na serenidade do gosto sabor delicioso do mel,
Champanhe ou vinho dos odres comemorados as transparências dos véus.
Das muitas flores ornadas as entradas cada uma a sua cor,
As cores cintilantes irradiantes de um colibri beija flor;
Na comemoração da ação de um colo confortador,
Amparados pelo amor: ah... como é sublime o amor.