No Sublime Ato

Que belíssima e rara tão sublime

quanto sutil.

Aquela que de mim o olhar

tem-se o amor.

Retiro no ato do olhar a gratidão.

Faz-se a solidão a ser pequena

quando no coração tenho no

ar o teu olhar.

Viste nos olhos nada mais

sublime que o próprio universo.

Bela se faz o ato da tua existência.

E belo se faz o ato de quem

com amor a reconheça.

Aquela que de mim tomaste

para si tanto o amor quanto

o coração.

Reconheça os olhos de quem

a veja com tamanha ternura.

E com doce louvor a ame. –

(Homenagem a meu sublime mestre

Dante e sua musa Beatriz,

e a minha musa, Carolina.)