ESSE JEITO QUE EU TENHO DE TE AMAR.

Eu tangi com encordoamentos todas as minhas palavras, com as lavras da minha memória, essa história de um louco tempo relativo, com um único objetivo, à tua dedicatória. Refiz o meu conceito maquinal, em desigual preceito de um jeito especial, pois o que eu sou no momento, é apenas um instrumento do que eu quero ser de maneira integral.

Um eflúvio odorante a adentrar o espaço que foi edificado, nesse novo mundo que me foi apresentado, com um espaçado beiral, feito por um compasso musical. E quando se afizer em continuo e permanente pedaço inaugural, qual uma poesia celestial, aonde se transfigura em versos medrados, sulcados em um labirinto, em um oceano de absinto, que se faz mover por instinto.

E nesse reino de cumplicidade em sentido, contido no limite da verdade, de um olhar em transe vazio, um desafio aberto nas asas da minha saudade. Mas, nada é mais suave que a luz do teu olhar, esse que é um lago imaginário a soçobrar o meu coração, e que ultrapassa a imensidão de qualquer imaginação, com uma sensação mansamente diluída, na medida em que se compõe à nossa vida. E quando a tua saliva e o meu suor se entremear, fará ressoar até um flautim, assim nesse nosso despertar, sem ter medo de sonhar, pois esse é todo o jeito que tenho de te Amar.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 05/07/2018
Código do texto: T6382059
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