Ah, o toque, quase, invisível das tuas mãos
Teço minha lucidez
Em cada traço, aroma
E dor da solidão...
A minha lucidez é tecida
Na saudade do entrelaçar
Das nossas linhas...
Sinto em mais um fim de tarde
O silêncio acomodar-se,
Devagarzinho
Na fruteira de palha
No doce da mimosa,
Que em gotas escorre em meus lábios,
Teço minha lucidez
Em cada trama, milimetricamente,
Tecida em sonhos e lembranças,
No toque, quase, invisível
Das tuas mãos,
Teço minha lucidez
Na insensatez encantada,
E intensa do Amor...
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Clair de Lune