ANÁLOGO

o amor é flor

e cacto, e espinho

eu sou poesia

e pranto, e vinho

da canção e do verso

quero a rima sensual

da linha sinuosa

quero a curva

à beira do teu corpo

não te peço nada,

além de espaço

e feliz, não mais

morta por um triz,

quero vida

para apalpar,

quero sol

para aquecer

a alma impura

pois o amor

é onda e asa

é calor

e vento que abrasa

no derradeiro solo

da esperança...

Francis Faria
Enviado por Francis Faria em 26/06/2018
Código do texto: T6374168
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