Obumbrar.
O casual é somente cadimo
E não se transforma em física
Deixando escapar o milagre
Na lesa atração incorpórea!
Quem ama ama sem maturidade
Pelo alento da vida que transpira
Na pureza de rostos desconhecidos
Firmando os mesmos olhares eretos!
Beijo que é beijo renasce perfeito
Descobrindo o sossego do aconchego
Fechando as portas do mundo exterior!
Na gota caída é aspirado
No obumbrar do horizonte sombrio
Caindo em maná para o espírito!