MORRER DE AMOR

MORRER DE AMOR

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Amo a minha amada demasiado muito demais,

À única bondade a fazer pelo que sempre a faz;

No seu fogo ardente as várias inflamadas chamas,

Envolvimento por contração de uma majestosa trama.

Amo por um amor dantesco que é bastante apraz a calor,

Daquilo que é belicoso de tanto amor, que se diz estar por morrer;

Empapuçar saciado da embriagues deste semântico amor,

Que se pode ser as circunstâncias amorosas posto nos dialetos,

As linhas emparelhadas dos casais a andar pelos locais corretos.

No que as vozes silenciosas murmuram suspiros quietos,

Pelo decorrer aventurosos das tramas por reflexões a seguir a uma linha reta.

Horizontes enamorados das estabilizações assentáveis dos montes,

Cachoeiras nascentes de um caso perseguidor das suas fontes;

Por onde há sabor de amor por muitos atos,

Pés descalços emparelhados lado a lado pelas ruas, calçadas ou matos,

Passeios sobre encontros prontos do amor a seus vistosos aparatos.

A viver juntos fidedignos de primaveras a primaveras,

Fustigando permanente o amor numa intensa circunstância severa;

Podendo ilusório morrer de um amor a tensão da paixão,

Bebidas debruçadas as faltas induzidas por um balcão.

Longe por se sentir com uma incontrolável dor,

Pálido a vermelhidão de se perder a graça e a cor;

Cidades a caminhos das outras mais impetuosas cidades,

A estar sozinhos as suas primordiais privativas dualidades.

Embevecendo amor a absorção como de uma espuma,

Relacionamento a voar leve com flutuar a uma espuma.

Perdidos as dimensões por onde os dois for;

Pelo bálsamo perfumado desta linda e estimada flor.

O que posso ser bem a mais do que represento a ela mesmo...

Morrer embevecido de amor como de unidos pensamentos a esmos;

Esparramado pelo significativo aroma da flor de jasmim,

De uma belicosa dama a ser única pra mim.

Muito carinho somado a um tanto grande de amor,

Intenso ardendo em uma incendiada chama,

As novelas emaranhadas com as suas telespectadora trama,

A morrer pouco a pouco tomado de muito, a muito amor.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 11/06/2018
Código do texto: T6361262
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