LHE ENCONTRAR
LHE ENCONTRAR
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Andando as ruas as suas distâncias passando por vários lugares as estâncias,
Gentes que caminham esmo pra seguir esbarrando os ombros por ter que partir;
Dos encontrados postes induzidos as legitimidades das casuais constâncias,
Interpostos as horas dos relógios as marcações da qual direção um ou outro terá que vir,
As sombras das marquises que encaminham as proximidades concomitâncias,
Situados lugarejos as combinações daquele momento que de acordo todos tem a agir.
Olhos que brilham nas luzes pelos reflexos a que há por qualquer ambiente clarear,
Lembranças dos recentes assuntos a que daremos intencional acesso,
Cruzamentos sinalizados pelas esquinas coincidentes a defronta de a frente a dar,
Novidades das músicas que tocam pelas meios de comunicações devido a seus sucessos,
De uma melodia encantadora no gosto latente que em versos surgem poesias no cantar,
Do que vemos de banda quando nos assustamos pelos inconstantes reflexos.
Artigos de presentes que de entrega a bondade carinhosa carecemos de entregar,
Olhares dos espasmos a vedação de que enxerga pelas cortinas que estão por se abrir;
De uma rua com a outra pelo momento exato de um ao outro indutivo encontrar,
Espelhos reluzentes de cada corpo a excitação a que deva dinâmico a se sentir,
Sonhos brilhantes de uma parte com uma outra desproporcional que está a se colar,
Do pra baixo relutante a elevação a fazer uma grande força que induz a subir.
Estas ruas disparam por longe percepções que a rumam por indução pra perceber,
Das surpresas represas das aparências estranhas que a temos que lhe dar,
Dos rostos parecidos a semelhança daquilo que deparamos por achar ser,
Dos elos perdidos as procuras restantes comprovantes, perambulantes a achar,
Dos longínquos distantes das suspenses que estão pronto pra relâmpago acontecer,
Olhares operantes das locações por deslocamentos a que provoca ao se rever.
Do tempo que passa ou ultrapassa a um leitura relevante de que tem pra se ler,
Únicos trajetos por caminhos das multidões falantes comedidas a passar,
Dos bancos das praças estáticas pelos assuntos que estão a entrever,
Pessoas que trafegam caminhos definidos que prosseguem a atravessar,
As vozes que clamam por vários nomes pela beleza que insiste em ter;
Transeuntes de incredibilidades a certeza a que acreditam em contar.
À uma rua com bancos ou poste iluminados do primeiro a chegar ao outro aguardar.