PORVIR
Dentro de um espaço limitado de tempo
Lembranças assolam a mente
O pescoço em pêndulo rege os diálogos
Entre o amor , ódio
Ilusões , desilusões
Frustrações , esperanças
Carinho e desafeto
Eu expectador
Em intenso alarido o diálogo segue
Pontuações , Admoestações , acusações
Construindo o nada !
Alimentando o caos
Retiro-me acompanhando o pernoite à convite do dia
Que não possui traços luminosos ou plumbéos
Melancólicos , sequer fulgurantes !
Ansiando a gênese
Por escrever letras de amor .