O que é o amor?

Junto o poeta e o pensador

E me ponho, pois, a poetizar

Poetizo sobre o amor

Mas não de modo vulgar.

O que é o amor?

O amor pode acabar?

O amor é enganador?

Ou engana quem diz amar?

A vida me faz pensar

Quero pensar profundamente

Tudo se desmancha no ar?

O que, nesta vida, é permanente?

A Filosofia pensa sobre tudo

Nada escapa à Filosofia

Poetizo a vida e o mundo

Coloco-me na poesia.

Mas, o que é o amor?

É o que diz o apóstolo Paulo?

Eu sou um perguntador

Perguntar não me dá trabalho.

O que amam, quando dizem amar?

O que amam os seres humanos?

Em quem mesmo podemos confiar?

Enganamos, ou nos enganamos?

Eu pergunto: o que é o amor?

Eu já respondi muitas vezes

Mas eu não sei mais o que é o amor

Saber o que ele é é um meu desejo.

Eu sei que Deus me ama

A minha vida é prova disso

Eu sei que a minha mãe me ama

Suas atitudes são prova disso.

Mas, o que é o amor?

Pergunto: o que é a vida?

Pergunto porque sou pensador

A vida é bela e querida.

A vida nos faz pensar

As palavras são importantes

O que nesta vida é para passar?

Há fatos muito marcantes.

Eu quero viver com profundidade

Eu não quero a superfície

Amo a vida, amo a verdade

A verdade está no que eu já disse?

Por que nos tornamos estranhos

De quem já declaramos eterno amor?

O que é o amor? Qual é o seu tamanho?

Qual é o tamanho do amor?

O filósofo pergunta sobre tudo

Pois o filósofo deseja saber

Sobre a vida, si mesmo e o mundo

O filósofo deseja compreender.

Faço este poema filosófico

Uno poesia e Filosofia

O meu pensamento mostro

Vivo em busca da sabedoria.

Mas, o que é o amor?

Em quem podemos confiar?

O amor é enganador?

Ou engana quem diz amar?

Você ama quem você beija agora?

Ou você ama quem você já beijou?

Você jogou o seu amor fora?

Ou você muito bem enganou?

Dizem os sábios que tudo passa

Dizem que a vida é movimento

Mas eu fico a perguntar

Pergunto neste momento.

Por que fazemos sexo sem amor?

Por que nos fazemos descartáveis?

Por que muitos casam sem amor?

Por que somos influenciáveis?

Muitos transam apenas por necessidade

Muitos transam sem admiração, nem amor

Depois do sexo, nenhuma afinidade

O homem é um animal racional e sonhador.

Mas os sonhos vão perdendo espaço

A realidade vai se mostrando

Buscar a sabedoria é o que faço

Esta vida, vou saboreando.

A racionalidade vai preponderando

Os sonhos vão se desfazendo

O tempo vai nos transformando

O romantismo vai desaparecendo.

O homem vai conquistando maturidade

A vida é bela, curta e saborosa

Vou vivendo em busca da verdade

Deus me ajuda a ter uma vida ditosa.

Os estoicos me ensinam a fazer o que posso

Eles me ensinam a amar a vida como ela é

A felicidade está no que depende de mim

Sigo com Deus, filosofia, paz, felicidade e fé.

Epicuro me ajuda na arte de ser feliz

Epicuro foi um filósofo sábio

É sábio o que Epicuro diz

Com filosofia, a mente se abre.

Sou um aprendiz no espetáculo da vida

Eu vou amando a vida e observando

Há sempre alguma coisa desconhecida

Por isso, concluo este poema perguntando.

É possível amar mais de uma pessoa?

Eu não consigo viver sem perguntar

Perguntar é necessário e coisa boa

É impossível viver bem sem filosofar.

O que é mesmo o amor?

A Filosofia continua perguntando

Eu sou formado para ser perguntador

Um novo dia, agora, está raiando.

Poema feito em Pastos Bons/MA, na madrugada do dia 10 de maio de 2018, por Domingos Ivan Barbosa.

Domingos Ivan Barbosa
Enviado por Domingos Ivan Barbosa em 10/05/2018
Código do texto: T6332301
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.