Há um lugar a nos esperar
Vida a dois
Naquela cidade no vale
Onde a noite é fria
Respira-se eucalipto a cada dia
E não se houve os gritos
Há paz na praça do chafariz
E feliz ela chora
E a cada hora que passa
O sino de bronze é tocado
Não há cheiro de mato tostado
Há plantas a ser regadas
No fim da madrugada
A curar o meu peito
E feito um passarinho
Eu acho que aceito seu ninho
Pois, a ventura nos convida
À vida a dois