A Beleza do Mar
O mar observa a sua divindade
E se acalma ao receber o talhe
Que flutua em sua tona
Ao olhar do céu da tarde
O ar penetra em seus bofes
A mantê-la sobre as águas dormentes
E quando cansas dos holofotes do sol
Volta ao seu forro na areia fervente
As babugens alcançam o seu torso
A refrescar sua pele triguenha
Castigada pelos raios que a acossam
Como o abrasar de uma lenha
E se agita ao vê-la se retirar
Dos olhos da natureza
Coberta da saída translúcida
Que brunia o seu corpo