AMORES E ARTEFATOS.
O tato, as percepção, o paladar, o gostinho sensação, o beijo na boca, na carne a vibração, o abraço apertado, o movimentar das mãos. 
Os pássaros se acasalam no galho da árvore, calor em chamas, os dois pombinhos nos lençóis da cama.
O prazer que devora almas, o gato no telhado depois a chuva, uma paixão desfeita, a lama.
 A lua cheia, meia noite e meia, o raio de luz penetra às abertas entranhas.
Um clarão divino adentra a fresta; a vulva, sobre o ventre absoluto, a janela d’alma coração acalmam o vulto.
Os corpos mutantes se aliviam, exaure, desgaste, membros relaxam e corpos multos.
Antherpot.
21/4/2018
 


 
Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 21/04/2018
Reeditado em 11/05/2018
Código do texto: T6314941
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