QUE PENA AMOR

Que pena amor

Durante tempos infinitos tentei mas apenas eu queria

Sim foram inúmeros pedidos de mil formas possíveis

Faladas escritas silenciosos olhares que te rogavam

Mas nunca ouvidos lidos observados ou comentados

Que pena amor

Inúmeros centenas e milhares de olhares surpresos

Incrédulos pela insistência óbvia e inútil comentavam

Enquanto surda e cega a tudo esperava que teus olhos

Em algum momento alcançassem os meus sofridos

Que pena amor

E neles lesses o amor infinito que nunca terminou

Descobrindo e crendo em minha ternura e paixão

Que gritava ser impossível para mim viver sem você

Que sem tua presença conversas e doces carinhos

Que pena amor

Constantes brincadeiras no aconchego do teu corpo

Do calor do teu colo agarrado ao meu em cumplicidade

Eu sozinha queria apenas ser acolhida e repousar em ti

Para descansar desta aflição que nunca dá sossego

Que pena amor

Mas fui ignorada até de um simples olhar seu tão meu

Então enfim e desisti que pena amor que foi tão meu

Fomos tão unidos que parecíamos corda e caçamba

Talvez daí tão difícil crer que apenas fui só eu quem quis

Que pena amor

Celi Romão
Enviado por Celi Romão em 21/04/2018
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