QUE PENA AMOR
Que pena amor
Durante tempos infinitos tentei mas apenas eu queria
Sim foram inúmeros pedidos de mil formas possíveis
Faladas escritas silenciosos olhares que te rogavam
Mas nunca ouvidos lidos observados ou comentados
Que pena amor
Inúmeros centenas e milhares de olhares surpresos
Incrédulos pela insistência óbvia e inútil comentavam
Enquanto surda e cega a tudo esperava que teus olhos
Em algum momento alcançassem os meus sofridos
Que pena amor
E neles lesses o amor infinito que nunca terminou
Descobrindo e crendo em minha ternura e paixão
Que gritava ser impossível para mim viver sem você
Que sem tua presença conversas e doces carinhos
Que pena amor
Constantes brincadeiras no aconchego do teu corpo
Do calor do teu colo agarrado ao meu em cumplicidade
Eu sozinha queria apenas ser acolhida e repousar em ti
Para descansar desta aflição que nunca dá sossego
Que pena amor
Mas fui ignorada até de um simples olhar seu tão meu
Então enfim e desisti que pena amor que foi tão meu
Fomos tão unidos que parecíamos corda e caçamba
Talvez daí tão difícil crer que apenas fui só eu quem quis
Que pena amor