SANTA CRUZ - RJ
Essas lembranças invisíveis são algo da nossa história
Confesso que ecoam agora em meu pensamento
Como pássaros e pousam sobre os coqueirais
Vêm no sussurro do vento e desaparessem no obscuro olhar
Dos que procrastinam o absolutismo degradante a liberdade
Procuro de onde vem à TOADA simples no sensorial do amor
Solicito o som do piano do maestro João Carlos Martins
Porque encanta multidões com sua "Carruagem de Fogo".
Os olhos de Maria eram lindos, mas Chiquinha era quem tinha poupança,
Muito tempo eu vivi com Maria – ela amava as tarde de Bela Dejur
Chiquinha era dos Jesuítas e no Marco Imperial ficava ao anoitecer
Eu Permanecia durante muito tempo mirando o alto do Magarça.
Um dia Maria me deixou e disse: “vai cara procurar sua turma!”
Chiquinha me estendeu a mão e fomos em frente... – Ela sorria
Eu sorria pra ela também, andava rápido como pensamento
A noite surgia e eu era aplaudido pelo transeunte, o andarilho.
Eu tinha dois amigos, Anderson e Marcio, eram pessoas finas
Mas pobres, eles me ensinaram carpir e preservar o Cerrado...
Eu os ensinei a conquistar lindas mocinhas nos bailes da vida
Eles com elas casavam e exibiam os filhos como troféus...
Depois me agraciavam com churrasco e cerveja domingos de manhã.
Algum tempo após resolvi ler Carlos Drummond de Andrade bem
Longe desses meus companheiros. E como agrado eles me fizeram
Ao invés de churrasco e cerveja uma sopa de siri bem apimentada.
Como esquecer Santa Cruz e seus 450 anos de história?
Como esquecer Maria e Chiquinha?
Como não me lembrar dos amigos ricos de espirito?
Eles são a lembrança inesquecível da humildade
Que no seio da noite o poeta quase sempre enaltece
Não dá para esquecer o semblante de Maria e o olhar de Chiquinha
Foram eles, os amigos que me mostraram a luz no fim do túnel
Como não me lembrar dessa primeira passagem da minha vida?
Se a Arquitetura Imperial está sempre na minha frente
Se o som que eu tentava ouvir era o Samba do Acadêmico de Santa Cruz
E a TOADA simples do amor era o grito de paz que as noites pediam?
Essas lembranças invisíveis são algo da nossa história
Confesso que ecoam agora em meu pensamento
Como pássaros e pousam sobre os coqueirais
Vêm no sussurro do vento e desaparessem no obscuro olhar
Dos que procrastinam o absolutismo degradante a liberdade
Procuro de onde vem à TOADA simples no sensorial do amor
Solicito o som do piano do maestro João Carlos Martins
Porque encanta multidões com sua "Carruagem de Fogo".
Os olhos de Maria eram lindos, mas Chiquinha era quem tinha poupança,
Muito tempo eu vivi com Maria – ela amava as tarde de Bela Dejur
Chiquinha era dos Jesuítas e no Marco Imperial ficava ao anoitecer
Eu Permanecia durante muito tempo mirando o alto do Magarça.
Um dia Maria me deixou e disse: “vai cara procurar sua turma!”
Chiquinha me estendeu a mão e fomos em frente... – Ela sorria
Eu sorria pra ela também, andava rápido como pensamento
A noite surgia e eu era aplaudido pelo transeunte, o andarilho.
Eu tinha dois amigos, Anderson e Marcio, eram pessoas finas
Mas pobres, eles me ensinaram carpir e preservar o Cerrado...
Eu os ensinei a conquistar lindas mocinhas nos bailes da vida
Eles com elas casavam e exibiam os filhos como troféus...
Depois me agraciavam com churrasco e cerveja domingos de manhã.
Algum tempo após resolvi ler Carlos Drummond de Andrade bem
Longe desses meus companheiros. E como agrado eles me fizeram
Ao invés de churrasco e cerveja uma sopa de siri bem apimentada.
Como esquecer Santa Cruz e seus 450 anos de história?
Como esquecer Maria e Chiquinha?
Como não me lembrar dos amigos ricos de espirito?
Eles são a lembrança inesquecível da humildade
Que no seio da noite o poeta quase sempre enaltece
Não dá para esquecer o semblante de Maria e o olhar de Chiquinha
Foram eles, os amigos que me mostraram a luz no fim do túnel
Como não me lembrar dessa primeira passagem da minha vida?
Se a Arquitetura Imperial está sempre na minha frente
Se o som que eu tentava ouvir era o Samba do Acadêmico de Santa Cruz
E a TOADA simples do amor era o grito de paz que as noites pediam?