A Simples Tratorista...
Com a boca amarga
E a cabeça rodando
Daquela cama larga
Lentamente ele foi se levantando
Ao lado uma mulher sem roupa
Amigos exaltando a liberdade de uma vida louca
Para despertá-la ele finge um pigarro
Enquanto vê espalhados pelo chão
Inúmeras bitucas de cigarro
Suas narinas então aspiram o perfume de alfazema
Levanta bem devagar o lençol
Mas aquelas não são as curvas de sua morena
Fecha os olhos
E joga algumas notas sobre o travesseiro
Lava o rosto enquanto se encara no espelho
Barba por fazer antes do banho
E uma solidão no peito sem tamanho
Não... Ele já não é um jovem rapaz
Mas o pensamento voa
Até a linda cidade de Batatais
Onde sem pronunciar nenhuma palavra de amor
A moça já inicia o dia em cima de um trator
Sem batom...
Com o vento teimando em deixar seus cabelos em desalinho
Pois é preciso alimentar o gado
E as vezes suspirar baixinho
São tantos afazeres no transcorrer do dia
Que mesmo que ele percorresse todos os vales e montes
Jamais decoraria minha geografia
Trabalhando com toda dedicação
Mesmo sentindo por dentro
Como se um arado tivesse rasgado meu coração
Mas plantar o que alimenta os outros
Talvez seja uma nobre missão
E assim vem o entardecer
Os olhos dela não tardam a escurecer
Gotas de suor deslizam pelas suas costas
Como a água fresca na moringa
Alma sentida sempre com sede de respostas
Logo a noite cai
Por companhia agora ela tem os animais
A menina agricultora
Da vazão a uma mulher sonhadora
Que corre pelos pastos
Apostando corrida com o sereno
E que quando romântica
Manhosa se deita delicadamente no feno
Lá bem lá no alto...
É possível ver estrelas cadentes riscarem o céu
Mas eu não peço nada
Apenas dou um suspiro profundo
Eu escolho a meus princípios ser fiel
E em plena madrugada
Plantar o maior amor desse mundo...
Com a boca amarga
E a cabeça rodando
Daquela cama larga
Lentamente ele foi se levantando
Ao lado uma mulher sem roupa
Amigos exaltando a liberdade de uma vida louca
Para despertá-la ele finge um pigarro
Enquanto vê espalhados pelo chão
Inúmeras bitucas de cigarro
Suas narinas então aspiram o perfume de alfazema
Levanta bem devagar o lençol
Mas aquelas não são as curvas de sua morena
Fecha os olhos
E joga algumas notas sobre o travesseiro
Lava o rosto enquanto se encara no espelho
Barba por fazer antes do banho
E uma solidão no peito sem tamanho
Não... Ele já não é um jovem rapaz
Mas o pensamento voa
Até a linda cidade de Batatais
Onde sem pronunciar nenhuma palavra de amor
A moça já inicia o dia em cima de um trator
Sem batom...
Com o vento teimando em deixar seus cabelos em desalinho
Pois é preciso alimentar o gado
E as vezes suspirar baixinho
São tantos afazeres no transcorrer do dia
Que mesmo que ele percorresse todos os vales e montes
Jamais decoraria minha geografia
Trabalhando com toda dedicação
Mesmo sentindo por dentro
Como se um arado tivesse rasgado meu coração
Mas plantar o que alimenta os outros
Talvez seja uma nobre missão
E assim vem o entardecer
Os olhos dela não tardam a escurecer
Gotas de suor deslizam pelas suas costas
Como a água fresca na moringa
Alma sentida sempre com sede de respostas
Logo a noite cai
Por companhia agora ela tem os animais
A menina agricultora
Da vazão a uma mulher sonhadora
Que corre pelos pastos
Apostando corrida com o sereno
E que quando romântica
Manhosa se deita delicadamente no feno
Lá bem lá no alto...
É possível ver estrelas cadentes riscarem o céu
Mas eu não peço nada
Apenas dou um suspiro profundo
Eu escolho a meus princípios ser fiel
E em plena madrugada
Plantar o maior amor desse mundo...