A LUA

Mal o sol se colocava ao descanso

a lua encantada aparecia,

como se fosse uma Deusa

dando vivas ao pôr do dia.

Sol de um vermelho alaranjado

feito canário salmão;

desaparecendo - indignado,

dando vez a lua.

Pelas matas em frente

vislumbro o sol entre montes e vales,

as minhas costas, verdes, baixadas,

e a lua nascente.

Se faz dia-noite não vejo mais o sol

só a lua que desabrocha como flor.

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Sobe lua que te vejo pura

lua dos enamorados,

lago azul, dos meus contos.

Brilha o luar como se fosse a aurora

onde ponho-me a cantar

tua cor de prata, meu jardim do céu.

Luar, minha fonte,

sentado à calçada, recostado a porta

sinto desejos de amor por ti

e por isto, amo-te minha doce lua.

De minha coleção de versos a natureza.

Década de 60.

tabayara sol e sul
Enviado por tabayara sol e sul em 27/08/2007
Reeditado em 14/10/2009
Código do texto: T626806