A LUA
Mal o sol se colocava ao descanso
a lua encantada aparecia,
como se fosse uma Deusa
dando vivas ao pôr do dia.
Sol de um vermelho alaranjado
feito canário salmão;
desaparecendo - indignado,
dando vez a lua.
Pelas matas em frente
vislumbro o sol entre montes e vales,
as minhas costas, verdes, baixadas,
e a lua nascente.
Se faz dia-noite não vejo mais o sol
só a lua que desabrocha como flor.
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Sobe lua que te vejo pura
lua dos enamorados,
lago azul, dos meus contos.
Brilha o luar como se fosse a aurora
onde ponho-me a cantar
tua cor de prata, meu jardim do céu.
Luar, minha fonte,
sentado à calçada, recostado a porta
sinto desejos de amor por ti
e por isto, amo-te minha doce lua.
De minha coleção de versos a natureza.
Década de 60.