Versos atrevidos
Nos meus olhos refletem este seu jeito desatento,
Nesta mata infinita que anoitece nos teus beijos...
E a esfinge do seu ser que se faz meu suplemento,
Submergi no auge delirante esse desejo.
Então escrevo alguns versos atrevidos,
Versos refletidos sobre o claro desta lua,
De todos os efeitos dos desejos incutidos,
Soberba desfolhando sobre a sombra noite nua.
Noite insolente que sombreia “minhalma”
Debuta a essência doce cheiro desse mato,
Noite que tranquila adormece então acalma,
As estrelas sonolentas que aplaudiram nosso ato.