Uma flor poesia 

Ó verde campo de tranquilidade e de paz,

Que inspiras  escritos para toda lavra,
Que fazes versejar emoções e palavras
Que até meus vaticínios, teu santuário traz,
 
Pressinto algo de ti, terno como um céu.
Vontade de dizer do infinito, e até quando?
Vejo-me criando, crescendo, moldando,
Fazendo nascerem-te versos sutis, ao léu.
 
Para o velho, para o novo ou para a dor,
Quão fácil é o habitar em minha mente.
Para um tudo ou para um nada, indiferente.
Até que no teu leito vislumbrei genuína flor.
 
Estava a fazer em tudo o meu melhor,
Mas vi-me inconsciente, ante tal procela.
Surgiste ó flor, reluzente, pura e bela
E criaste um novo mundo ao meu redor.
 
Em minha mente cinza tudo se arrefeceu.
Esvaíram-se  fúteis razões sobre tal dia.
Foste tu, ó flor, a desnudar tal heresia,
A mando de singela graça: o sorriso teu.
 
Emoções e palavras, num campo feliz,
Agora versejam ante o viço de cada matiz
Pois tudo se refez em paz e harmonia
Sob os encantos de uma flor, uma flor poesia.

 
 
Luciano Abreu
Enviado por Luciano Abreu em 18/01/2018
Reeditado em 19/01/2018
Código do texto: T6229759
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.