Docemente.

Tão audaz por minha juventude

Escondendo o meu sentimento

Pelo toque atrevestes adivinhar

A minha fantasia nua amalucada.

Espero, quero, aceito, entendo

E prevaleço pela sua metade

Pois suspirei por ela, mesmo antes

De haver-me, nesta força descabida.

Vidas, mundos, almas e liberdade

E no sussurrar, para o orgasmo

Entre, porquês, voo, aceito-a!

Mas, bem antes de vê-la, no ímpeto,

Cabisbaixa, com minha solitude,

Afago, seu corpo, docemente.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 08/12/2017
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