Lítico.
Como, a gaivota no céu, tu cantas
Flutuando com as nuvens negras
Pejando chuvas pela catinga
Diante duma balela escaldante.
Mulher rouba-me a confidência
Mas, disfarço-me como tua orquídea
Florescendo sobre o seu ventre
Acurando, alguns longos sofrimentos.
Se por todos o destino é lítico
Então, que viaje por nossas vidas
Cabulando nossa paz desprotegida.
Pois são desejos, de corpos sombrios
Pulando, com nossas línguas promíscuas
Espantando, qualquer dor, demoníaca.