Crédulos.
Balançaste minha vida malsofrida
Amando meus pudores crédulos
E quando me fazes de seu lobo
Clareia meus uivos para o mundo.
Pois vagando sobre minhas amarras
Lembro me de como eu era feliz
Frisando aromas nas minhas narinas
Pois fostes minha sombra num mar holocausto.
Ó gaivota ré de minha vida
Cá, propusestes findar este afã,
Namorando esta minha senhoria.
Se tonteio este amor longínquo
Saibas, que viverás dentro dum luar,
E o meu espírito, te sobrevoará!"