Crédulos.

Balançaste minha vida malsofrida

Amando meus pudores crédulos

E quando me fazes de seu lobo

Clareia meus uivos para o mundo.

Pois vagando sobre minhas amarras

Lembro me de como eu era feliz

Frisando aromas nas minhas narinas

Pois fostes minha sombra num mar holocausto.

Ó gaivota ré de minha vida

Cá, propusestes findar este afã,

Namorando esta minha senhoria.

Se tonteio este amor longínquo

Saibas, que viverás dentro dum luar,

E o meu espírito, te sobrevoará!"

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 18/11/2017
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