No Ato de Minha Amada

Então como se no ato sublime

de tal beatitude que por gratidão

tive em poder contemplar o brilho

dos olhos de minha amada.

Desde me então refiro-me a tal dama

com um silencio por não conseguir

descrever tamanha beatitude.

E fico a admirar tal dama que

com o passar fazia os meus

olhos a segui-la.

E paro para imaginar o que

se faz de tão nobre a minha

dama cuja a mim não pertence.

Mas que dirijo-me meu amor

a minha amada como também

reservo meu coração como

sua morada, minha fonte

de inspiração.

Tal beatitude teria-me eu

se por aventurança vivesse

tal vida terrena ao lado de

minha amada cuja a graça faz

os anjos a suspirarem além de

mim.

Seria então uma tão nobre felicidade

que não cabia a me se não

porventura ter tal satisfação de

ter minha amada e viver ao lado

de sua gloriosa presença um

amor quase impossível.