Gloriosa e Celeste Musa
Oh meu amor musa cujo o brilho dos olhos
a semelhasse aos das estrelas cujo em mim
me trazem inspiração além de amor e paixão.
Cujo tais brilhos das estrelas não a semelhassem
a coisa mais linda que meus olhos já viu.
Então diante da gloriosa presença digo-me
diante da tua nobre beleza dos teus mais
singelos gestos elas se padecem e morrem
aos meus olhos.
Minha musa que no seu simples caminha
me leva por um caminho a ondem os anjos
voam e o amor paira e reina sobre o ar
doce no qual você respira.
E cada vez mais tudo me faz venerá-la.
Então por um breve instante falo de tal
dama cujo em mim cabe uma profunda
veneração cujo o milagre de tal encontro
veio das mãos de Deus cabia mim então
ao senhor agradecer.
Falo te de Carolina, então por outras damas
não cabia a mim se não uma profunda gratidão
ao me ver a desenhar a belíssima face de
minha amada. Tão grato me fiz que pela
gratidão daquela dama um retrato o fiz.
Mas não cabia em mim nem mesmo por
segundo o atrevimento de esquecer a
minha amada. Cuja só as lembranças
brotava em mim o que sempre esteve aqui
o puro ato de amor no qual a minha amada
pertence. Então em um breve momento
escrevi: “jamais te esquecerei amada minha,
cujo a mim cabia-me proteger esse amor
que só a ti pertence. O tempo e o
destino nos distanciou, mas o amor pelos
teus belíssimos olhos e pelas suas doces
lembranças, ancorado ficou esse amor
em meu coração. Tão profundo que criou
raízes que jamais morreras. Cujo também
refiro me agora ao desejo que por si só
se faz cada dia mais forte, mas é no amor que
a chama permanecerá acesa.” Então digo-me:
Te amarei para sempre amada minha.