Drummond
Drummond: santuário
no calçadão
No balanço do mar, um misto de urgência.
Sozinho no pélago no intento da alegria
No santuário transmite mas não recebe emoção imensa
A quem tem alma simples e inteiramente aberta.
Anos a esperar sempre na calmaria de um anjo
Viveu infinitas vidas, morreu infinitas vezes
Para na madrugada não assinar o leiteiro
E traz a face nas prateleiras conservada pelo tempo
O mar que bate às suas costas lhe traz contentamento?
Nas águas vidas completas de todas as espécies
Agradeço e para o céu apontam minhas mãos.
Que em instante são tocadas pelo vento
Amor e carinho afagam meu suposto pensamento
Forte me faz para o simples encanto da paixão.
Eternas ondas que nos transportam ao infinito da alma
Temporariamente acalmam a solidão dos homens
Suponho entender que vivemos verdadeiro amor
Nessas águas de variáveis animações supostamente sem fim.
Drummond: santuário
no calçadão
No balanço do mar, um misto de urgência.
Sozinho no pélago no intento da alegria
No santuário transmite mas não recebe emoção imensa
A quem tem alma simples e inteiramente aberta.
Anos a esperar sempre na calmaria de um anjo
Viveu infinitas vidas, morreu infinitas vezes
Para na madrugada não assinar o leiteiro
E traz a face nas prateleiras conservada pelo tempo
O mar que bate às suas costas lhe traz contentamento?
Nas águas vidas completas de todas as espécies
Agradeço e para o céu apontam minhas mãos.
Que em instante são tocadas pelo vento
Amor e carinho afagam meu suposto pensamento
Forte me faz para o simples encanto da paixão.
Eternas ondas que nos transportam ao infinito da alma
Temporariamente acalmam a solidão dos homens
Suponho entender que vivemos verdadeiro amor
Nessas águas de variáveis animações supostamente sem fim.