Teu Sândalo.
Disperso-me sobre o teu sândalo
Nas diversas partes do seu corpo
Cicatrizando-o com meus dedilho
Cravando minha alma na sua.
Pois amparo suas coxas nas minhas
Tocando seu ventre escandalosamente
Dando-lhe o desespero do orgasmo
Mordiscando teus seios com as mãos.
E simplesmente desnudo e provocante
Olho nos teus olhos com tranquilidade
Mordendo sua língua com desespero.
Pois, assim, nus, de ares pro mundo
Ante aos ébrios anjos poéticos
Minha vida, ômega no seu espírito.