Quando fecho os olhos

Quando fecho os olhos o pensamento flui

Mil e uma possibilidades vem a cabeça

Livremente, a desvendar os enigmas

Um labirinto surgiu a minha frente

Como Ícaro crio asas, pássaro errante

Vou voando em alta velocidade

Viaja em direção oposta ao sol escaldante

Não quero que a sua ação venha derreter-la

Tenho uma extensa distância para voar

O vento batendo acariciando a minha pele

O destino é o arco íris vou em busca

Dos sonhos perdidos, pegarei o poder

Daqueles que foram esquecidos

Querendo encontrar aquele que um dia

Fez-me feliz, devolvendo ao homem

As esperanças e a fé do menino

As paisagens passam ligeiras, tombo

Falta tempo para admirá-las, de que adianta

Tudo é muito fugazes, não posso pairar

O ritmo é acelerado não posso perder

Nenhum segundo, serei ultrapassado

O espaço não dá para todos

Quando chegar a maturidade reclamaremos

Que não tivemos tempo para aproveitar

As belezas que o viver nos proporcionou

Quem dera encontrar alguém

Para batermos asas juntos nesta viagem

Para que possamos voar lado a lado

Dando alento a fadiga e ao cansaço

Removendo a solidão do coração

Não ficaram sequelas, nem atrofiaremos

A vontade de libertar a alma em um voo rasante

Curando os medos existente nas entranhas

Pousaremos lentamente sobre o arco íris

E nos apossamos do pote da felicidade

Osvaldo Teles

Osvaldo Teles
Enviado por Osvaldo Teles em 26/09/2017
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