Venhas...
Venha!
A saudade, te chama.
O meu corpo, reclama,
esta ausência do teu.
Quando a pele, arrepia,
e a entranha, incendeia,
não há nada que cale,
o obsceno querer...
Venha!
Que o que sinto, é tormenta.
O que quero, é vontade,
é razão, é desejo...
É a revolta rebelde,
do prazer que incompleto,
só sossega quieto,
em tuas pernas perfeitas...
Venha!
Que o teu gosto,
é o limite,
que meu sexo adimite,
como instante e prazer.
Teu olhar indecente,
é o convite indiscreto,
a vadiar pela cama,
até o amanhecer...
Venha...
Que teu corpo me abriga,
e teu riso me instiga,
a deitar sobre os ventos...
Teu gemido, completa,
os suspiros que deixo,
onde nús repousarmos,
de amor, satisfeitos...