Pai

Alma das almas velada ao vento
Sem lamento nem dor
Encanto da brisa no pensamento
Na força sublime do amor.

Conspirada paixão ao tempo
No veleiro que longe se vai
Cancioneiro do tempo
Na melodia do sonho se vai.

Àvidas palavras apaixonadas
Apagadas do vocabulário
Hoje ninguém fala nada
Tornaram-se apenas escapulário.

E no som do vento me prendo
Com exigências a mais
Com o taciturno da vida me entendo
Entre pedras e corais.

Minha alma lavada de perdões
Voando o universo vai
O canto que me traz emoções
Lembra agora o herói,  meu pai...