Ternura.

Ao encobrir meu olhar por vaidade,

perante o dilema do outono?

Esconde a paisagem abstrata

Engrandecendo, seu corpo desnudo.

Percorrendo o hábito da esperança

No meu prazer na minha mocidade,

Atormentando o tempo da solidão

Trazendo, para si toda ternura.

"Pois nas manhãs que não se levanta

sou o afagar do seu corpo nu,

Penumbrando entre os seus sonhos."

'Esvoaçando-te, adormecida,

acariciando-lhe, como mirante

E sobrando como único amor!'

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 03/08/2017
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