AMOR INFINITO

O cálice em que o amor foi servido

Era feito de um grande sorriso

Tão belo que parecia de um anjo

Que por desígnios, caíra do paraíso

Haviam flores, quanta delicadeza

Nos seus afagos meigos e precisos

Inebriou-me o perfume suave

Que descontrolava meu juízo!

A paixão ligou um fogo incontido

Que se abriu em fortes arrepios

Quando os seus lábios trêmulos

Sussurraram-me algo impreciso

Houve um beijo com tanto atrito

Que o céu forrou-se de estrelas

Eriçando as aguas do desejo

Nos mares enevoados do infinito!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 13/08/2007
Reeditado em 10/07/2019
Código do texto: T605468
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