AMOR INFINITO
O cálice em que o amor foi servido
Era feito de um grande sorriso
Tão belo que parecia de um anjo
Que por desígnios, caíra do paraíso
Haviam flores, quanta delicadeza
Nos seus afagos meigos e precisos
Inebriou-me o perfume suave
Que descontrolava meu juízo!
A paixão ligou um fogo incontido
Que se abriu em fortes arrepios
Quando os seus lábios trêmulos
Sussurraram-me algo impreciso
Houve um beijo com tanto atrito
Que o céu forrou-se de estrelas
Eriçando as aguas do desejo
Nos mares enevoados do infinito!