O todo s(eu)

Não são

teus lábios

nem teus olhos

Teu nariz

ou teus

Cabelos.

E não é

o seu rosto

De menina crescida,

nem seus beijos

Ou carícias.

Não são suas

pernas

Destinadas

A buscar o meu

tocar.

E não são seus peitos

de estrelas

Descobertas por

meus anseios

De chegar.

E não é

a sua vontade de

Amar

contrastada

com a pureza

do seu olhar.

Não é o seu toque

aquecido

Como o fogo

Primitivo

que nem mesmo

Quem o descobriu,

Pode controlar.

É o seu todo.

É você toda.

É você.

Desde as unhas do pé

Até o fio dos cabelos.

É quem transforma em sonho, os

meus piores

pesadelos.

É você.

E sempre vai ser.