PRAIA DE SOLIDÃO.
Quando a noite cair lentamente...
a penumbra esconder teu rosto,
o meu coração triste errante
sem amor, chora de desgosto.
Esvoaçam gaivotas perdidas,
eu só, pela praia da solidão
procuro sarar minhas feridas
abertas por mil juras de paixão.
Vêm com as ondas do mar
lembranças que quero esquecer,
das noites brilhantes de luar,
dos beijos que não quero perder.
Passas indiferente ao sol-posto
pelos caminhos da desolação,
o sorriso que havia em teu rosto,
Perdeu-se naquela tarde de verão.
Espero nas manhãs de ilusão
Pelo teu sorriso que entristeceu,
caminhas com o olhar no chão,
para não veres o amor que morreu.
LuVito.